Quero retornar a minha sina,
áquela menina que dedicou-me um beijo.
Quero retornar ao tempo de Lia,
na esquina reencontrar o seu olhar,
retornar ao beijo apaixonado
e desejo quase proibido.
Quero retornar as tardes frias,
as noites geladas,
a fogueira de São João.
Quero retornar a mocidade,
ao canto da cidade,
ao meu portão.
Quero retornar o tempo de Lia,
Amar escondido a Lia.
Ter a Lia sem medo e pudor.
Que pena: Lia passou, eu passei
fiquei perdido no tempo.
Perdi as contas dos janeiros
das paixões e dos amores.
Perdi a mocidade,
perdi a vaidade na janela de Lia.
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2 comentários:
todos os seu poemas,são de uma grande sabedoria...
Fiquei interessado na janela da Lia. Que forma brilhante de abordar um tema razoavelmente simples como a mocidade, mas complexo na existência humana.
Parabéns poeta
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