1.8.14

POESIA


                           Ao poeta Gideon Antunes

A poesia do pantaneiro rasteja na lama
se molha nas águas do pantanal e se seca
ao sol e na poeira das estradas
sem pavimento.

A poesia do pampeiro corre a galope
na garupa de um cavalo, canta ao som
de um acordeão, perde-se nas invernadas
atrás dos xucros e descansa numa roda
de chimarrão.

A minha poesia não se enquadra em
nenhum modo, porque é diversa, sem
estilo, é o resultado de um sonho,
de um pesadelo e de uma solidão.

Do livro "Poesias" 2ª Ed. Borck, 2014

30.7.14

Preciso fingir



Preciso fingir que não é dor
a dor que agora sinto;
Preciso superar o horror
para seguir meu caminho;
As lágrimas são invisíveis
sinais do medo;
A poesia é meu refúgio
mas as palavras tem um preço;
Uma gota de sangue em
cada poema;
O meu cantar agora  é triste,
a dor insiste em permanecer.
Preciso fingir que não é dor
a dor que agora sinto.
Ador resiste...

Do Livro "Anjo Rosa" 2014

25.5.14

Um poema

As vezes não aparento o que realmente sou,
não deixo ser o que quero ser
escondo e me intimido.
Quero ser e não consigo
há algo que impede.
Faço coisas e arrependo,
mas depois quero fazer novamente.
Alguns entenderão
outros repudiarão
outros ainda dirão que
é complicado demais.
Também acho complicado
por isso as vezes não me entendo.
Busco uma resposta
mas a brisa é muda.
Ainda bem, senão
a loucura tomaria para si
todo meu ser.
Sou louco!

Valter Figueira

24.3.14

Um poema antigo e inédito

Cansamos de falar
que a coisa está errada
que é tudo fachada
mas ninguém acredita
e nem querem acreditar

O povo não tem ordem
tem desordem e a vida
é uma maravilha para aquele
que tem dinheiro
e quer comprar o mundo inteiro.

Ninguém compra a Bósnia
porque lá não há petróleo
e não é o Kwuait

Cansamos de ouvir o povo
dizer que ninguém faz nada
ele mesmo tem opinião errada
sem consciência é vendido
é comprado é negociado
e ainda bate palmas
para aquele que faz promessas.
É tudo lorota, é papo furado.

O político diz que falta
verba para a educação
para acabar com a corrupção
e para a administração.
Ninguém lhe pergunta
de onde sai o seu salário
e nem onde está a verdade
no que ele disse.

Compra droga usa cocaína
depois diz que é inocente
mente, mas jura que não mente
jura que tem razão porque é importante
e assim engana o povo novamente

E a justiça é cega, mas
quando quer ver é manipulada
e a consciência do povo ignorada.

E o povo?
o povo sonha em ficar rico
ter muito dinheiro
e comprar o mundo inteiro.
Mas ele não vai comprar a Bósnia
porque lá não há petróleo
e nem é o Kuwait.
Valter Figueira
Poema escrito em 1993, um grito sobre o que

estava acontecendo em Alta Floresta e no mundo.

10.3.14

Malhação

Malhação


Vamos malhar o coração o cérebro e a alma?

Para o coração eu indico muito amor. Ame seus entes, seus colegas de trabalho, seus colegas de estudos. Ame o seu trabalho. Ame o dia, a noite. Ame o próximo.

Para o cérebro é indicado treinamento com boas leituras e reflexões. Estude, leia bons livros. Converse com as pessoas sobre as leituras feitas. Não perca tempo com fofocas, isso maltrata o cérebro. Cultive a auto-estima. Fuja das pessoas que reclamam de tudo.

Para a alma é indicado amar a Deus. Amar a natureza, Deus está nela. Amar o ao próximo: Deus está nele. Amar e acreditar em si mesmo: Deus está dentro de nós.

Vamos construir um mundo de gente que malha o coração e enrijece o cérebro.

22.2.14

Saúde

Quando o corpo físico não está bem ele manda sinais.
Quando a alma não está bem, que sinais envia?

5.2.14

ANJO ROSA

Está na fase de revisão o meu novo livro "ANJO ROSA",  livro de poesias que pretendo lançar até o mês de Agosto.

Livro " Poesias" 2ª Edição


Já está pronto, uma parte, e em fase preparatória, outra parte, a segunda Edição do Livro "Poesia", agora lançado pela Editora Borck. A primeira Edição foi lançada em 1995, pela ASAS - Associação São-luizense de Autores.