Todo dia eu vou como um amante,
imaginando felicidade nas solitárias ruas,
solicitar a você, meu doce encanto,
um doce olhar que fácil me cativa.
A esperança não cessa, não morre,
surge da luz sobre as nebulosas,
chega em seguida as cordas do coração,
produz doces orquídeas e vermelhas rosas.
Bentido esse amor infiltrado na alma
amor porém, que infleicidade traz,
a outros que desconhecem o todo
e que em parte sofrer lhe faz.
Meu doce encanto que na berlinda lastima,
espere pois, a felicidade está a caminho,
rirá o riso da deusa que na ágora ensina,
viverás a felicidade eterna, sem espinho.
Valter Figueira, do livro "Doces Encantos"-EGM 2003.
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