Levanto voo,
percorro lugares proibidos,
pessoas e atos proibidos,
descubro segredos impensáveis e assusto.
Me vejo no fogo e na chuva,
ardo em chamas, me afogo,
sou espião da noite, sou espião da morte.
Levo notícias dos monges,
monto farsa e falseio a verdade.
Pinto de preto minha clava, sou rebelde,
inquieto, infestado pelo vírus da paixão.
Amo o errado: o torto, o tonto e a fantasia.
Amo o certo, o sonho, a vida e Deus.
Sou o ego e o eco. O sim e o não.
Suporte e flecha, veto e freio.
Vago na escuridão a procura de luz.
Procuro sombras e nelas refugio.
Sou sombra pequena, não ofereço alento,
nem esconderijo.
Sou tema, sou rijo.
Sou choro, sou riso.
Sou alfa e ômega,
o yin e yang, paz e guerra,
seta e cruz, venda e luz, vela e sopro.
Aterrizo, acordo, continuo a vida simples
de sempre.
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